1. INVEJAR AS PESSOAS RICAS. Invejar focar
o olha para o mundo exterior, sem considerar a capacidade interior de promover
grandes transformações e reunir riquezas.
2. PENSAR “SOU AZARADO” OU “TUDO QUE FAÇO
NÃO DÁ CERTO”. Dizem que Henry Ford fazia a seguinte pergunta para candidatos
selecionados para trabalhar na Ford: você se considera uma pessoa sortuda ou azarada?
Se o candidato respondesse azarado, seria reprovada, independente da riqueza de
conhecimentos e experiências demonstradas no currículo.
3. SEMBLANTE CARRANCUDO. A fisionomia é o
espelho da alma e é com a alma que promovemos a interação com Deus, com outros
seres e fatos.
4. VER O CONCORRENTE COMO INIMIGO. O
concorrente é uma dádiva na vida de uma empresa ou profissional, que tem como
foco a melhoria continua.
5. TER RESSENTIMENTO CONTRA OS PAIS. O discípulo
pergunta ao seu mestre: “quando devo começar a educar os meus filhos”? Responde
o mestre: “vinte anos antes de eles nascerem”. Só iremos realmente estabelecer
o verdadeiro valor do papel de uma mãe e de um pai, quando estivermos na
condição de mãe ou pai. O valor que atribuímos aos pais fundamenta-se na visão
e sentido que damos a nossa própria vida. Quem já descobriu o valor e o sentido
da própria vida, certamente aprendeu o valor da gratidão aos pais, que nos
permitiram o nascimento e bancaram nossa sobrevivência e educação. Parece
suficiente?
6. VIVER COM A MÃO FECHADA. Reter recursos
que devem circular é tentar interferir na naturalidade da movimentação das
riquezas. Devemos dá o devido valor aos produtos e serviços das pessoas que nos
servem. O sentimento de apenas guardar para o futuro é perigoso, pois podemos não
viver o futuro que fixamos. Aproveitemos sem esbanjar dos frutos colhidos com o
nosso trabalho. Essa atitude nos impulsionará ainda mais para atingir bons
resultados. Contribuir com entidades filantrópicas, além proporcionar uma
oportunidade de desapego é um sinal de humanização e prática do amor.
7.
NUNCA
OFERECER MAIS DO QUE RECEBE. “Se convidarem para andar uma milha, ande duas”
Cristo nos ensinou que não devemos buscar o máximo com o mínimo de esforço.
Quem se economiza na oferta de suas habilidades e mesmo na realização de um trabalho,
está prejudicando a si mesmo e fechando as portas do crescimento, pois quando
fazemos as coisas sem reservas saímos do nível da remuneração um por um, para a
transcendência, onde os ganhos não são contabilizados apenas do ponto de vista contábil
e financeiro, mas potencializados pelos ganhos imateriais da gratidão,
proteção, evolução, amor, que são creditados pela espiritualidade. Cristo disse
que até os pardais que não trabalhavam recebiam do pai o alimento necessário,
imagina os seus filhos (o ser humano) que estejam alinhados mental e
espiritualmente a Deus.
8. PAGAR OS COMPROMISSOS SE QUEIXANDO. O pagamento
de uma conta deve ser considerado um momento de alegria, pois prova que tivemos
condições de cumprir nossos compromissos e renovar nossa credibilidade com
aqueles que confiram em nós fornecendo seus produtos e serviços para recebimento
futuro.
9. TRABALHAR EM BENEFICIO PRÓPRIO. É inegavelmente
a melhor forma de romper com o individualismo aniquilador da humanidade contemporânea.
10. CULTO À POBREZA HONRADA. Diz o ditado
popular: “sou pobre mais sou honesto”. Considerar-se pobre já é uma
autodesonestidade, pois não devemos falar de honestidade focando apenas o
principio de não roubar algo valioso de outros. Deixar de contemplar e
valorizar a própria vida e sua existência atual, já demonstra um sinal de pobreza
espiritual. Seja pobre de orgulho e rico em espiritualidade. Sejamos gratos à
vida e a todas as pessoas e fatos que nos fazem parar, pensar e buscar um novo
caminho sem inimizades, ressentimentos, ansiedade e angustia.
Reflitamos:
A vida é uma dádiva de Deus, independente dos percalços que o caminho nos
apresenta.
Lauro Milhomem Coutinho
Psicanalista/Consultor