17/11/2014

Dinheiro traz felicidade




Que dinheiro traz felicidade todo mundo sabe. Já foi até mesmo cientificamente comprovado que quem ganha mais é, de fato, mais feliz. A novidade é que ser feliz depende mais da maneira como gastamos nosso dinheiro do que de apenas ganhá-lo.
A explicação está baseada numa ideia explorada pela publicidade desde sempre: o que nos proporciona felicidade não são os bens em si, mas as experiências que podemos viver por meio deles. Um bom exemplo vem da professora de psicologia da canadense University of British Columbia, Elizabeth Dunn, coautora do livro Happy Money (Dinheiro Feliz): em vez de gastar dinheiro com um carro superconfortável para ficar horas no trânsito, é mais benéfico pagar por um lugar para morar mais perto do trabalho e passar alguns momentos com os filhos no fim do dia. Segundo ela, são esses minutos a mais, e não o banco de couro de um automóvel nem a bela casa aonde só se chega para dormir, que realmente podem proporcionar felicidade.

Edição 2400 / ano 47 n. 47 Pag. 38 – 19/11/14

Motivos para viver


Link para assistir entrevista com Lauro Milhomem Coutinho sobre: Psicanalise e Coaching:

http://www.youtube.com/watch?v=IShQZxhBccU

05/11/2014

Cultivando alegria


Um momento para reflexão. Pense como conduz sua vida diariamente e o que espera como resultado. Não sei da veracidade do texto abaixo. Mas é uma oportunidade para uma rever certezas positivas e negativas.

Dona "Maria Jiló" é uma senhora de 92 anos, miúda, então elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.
E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução.
Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.
Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.
- Ah, eu adoro essas cortinas... 
- Dona "Maria Jiló", a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera um pouco...  - Isto não tem nada a ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... Vai depender de como eu preparo minha expectativa.
E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.
Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem. Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.  - Simples assim? 
- Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e todos podem aprender, e exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos afora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em consequência, os sentimentos.
Calmamente ela continuou:
- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidade na sua Conta de Lembranças. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica.

COMO MANTER-SE JOVEM
1.        Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura. Deixe que os médicos se preocupem com isso.
2.        Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo. (Lembre-se disto se for um desses depressivos!)
3.        Aprenda sempre: Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.  'Uma mente preguiçosa é a oficina do Alemão' E o nome do Alemão é Alzheimer! 
4.        Aprecie mais as pequenas coisas - Aprecie mais.
5.        Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar. E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele /ela!
6.        Quando as lágrimas aparecerem. Aguente, sofra e ultrapasse. A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios. VIVA enquanto estiver vivo.
7.        Rodeie-se das coisas que ama: Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja. O seu lar é o seu refúgio. Não o descarte.
8.        Tome cuidado com a sua saúde: Se é boa, mantenha-a. Se é instável, melhore-a. Se não consegue melhora-la, procure ajuda.
9.        Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa.
10.      Diga às pessoas que as ama e que ama a cada oportunidade de estar com elas.

"Um dia você aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida."

Erick Fromm disse que: "Alegria é uma chama sem luz que aquece a alma humana".

03/11/2014

O pai perdoa


Escute, filho: enquanto falo isto, você está deitado, dormindo, uma mãozinha enfiada debaixo do seu rosto, os cachinhos louros molhados de suor grudados na fronte. Entrei sozinho e sorrateiramente no seu quarto. Há poucos minutos, enquanto eu estava sentado lendo meu jornal na biblioteca, fui assaltado por uma onda sufocante de remorso. E, sentindo-me culpado, vim para ficar ao lado de sua cama.
Andei pensando em algumas coisas, filho: tenho sido intransigente com você. Na hora em que se trocava para ir à escola, ralhei com você por não enxugar direito o rosto com a toalha. Chamei-lhe a atenção por não ter limpado os sapatos. Gritei furioso com você por ter atirado alguns de seus pertences no chão.
Durante o café da manhã, também impliquei com algumas coisas. Você derramou o café fora da xícara. Não mastigou a comida. Pôs o cotovelo sobre a mesa. Passou manteiga demais no pão. E quando começou a brincar e eu estava saindo para pegar o trem, você se virou, abanou a mão e disse: “Tchau, papai!” e, franzindo o cenho, em resposta lhe disse: “Endireite esses ombros!”
De tardezinha, tudo recomeçou. Voltei e, quando cheguei perto de casa, vi-o ajoelhado, jogando bolinha de gude. Suas meias estavam rasgadas. Humilhei-o diante de seus amiguinhos, fazendo-o entrar na minha frente. As meias são caras – se você as comprasse tomaria mais cuidado com elas! Imagine isso, filho dito por um pai!
Mais tarde, quando eu lia na biblioteca, lembra-se de como me procurou, timidamente, uma espécie de mágoa impressa nos seus olhos? Quando afastei meu olhar do jornal, irritado com a interrupção, você parou à porta: “O que é que você quer”, perguntei implacável. Você não disse nada, mas saiu correndo num ímpeto na minha direção, passo os braços em torno do meu pescoço e me beijou; seus braços foram se apertando com uma afeição pura que Deus fazia crescer em seu coração e que nenhuma indiferença conseguiria extirpar. A seguir retirou-se, subindo correndo os degraus da escada.
Bem, meu filho, não passou muito tempo e meus dedos se afrouxaram, o jornal escorregou por entre eles, e um medo terrível e nauseante tomou conta de mim. O que o habito estava fazendo de mim? O habito de ficar achando erros, de fazer reprimendas – era dessa maneira que eu vinha recompensando por ser uma criança. Não que não amasse; o fato é que eu esperava demais da juventude. Eu o avaliava pelos padrões da minha própria vida.
E havia tanto de bom, de belo e de verdadeiro no seu caráter. Seu coraçãozinho era tão grande quanto o sol que subia por detrás das colinas. E isto eu percebi pelo seu gesto espontâneo de correr e dar-me um beijo de boa-noite. Nada mais me importa nesta noite, filho. Entrei na penumbra do seu quarto e ajoelhei-me ao lado de sua cama, envergonhado! É uma expiação inútil; sei que, se você estivesse acordado, não compreenderia essas coisas. Mas amanhã em serei um papai de verdade! Serei seu amigo, sofrerei quando você sofrer, rirei quando você rir. Morderei minha língua quando palavras impacientes quiserem sair pela minha boca. Eu irei dizer e repetir, como se fosse um ritual: “Ele é apenas um menino – um menininho!”
Receio que o tenha visto até aqui como um homem feito. Mas, olhando-o agora, filho, encolhido e amedrontado no seu ninho, certifico-me de que é um bebê. Ainda ontem esteve nos braços de sua mãe, a cabeça deitada no ombro dela. Exigi muito de você, exigi muito.
W. Livingston Larned

“Em lugar de condenar os outros, procuremos compreendê-los. Procuremos descobrir por que fazem o que fazem. Essa atitude é muito mais benéfica e intrigante do que criticar; e gera simpatia, tolerância e bondade. “Conhecer tudo é perdoar tudo”.
Livro: Como fazer amigos & influenciar pessoas.

01/11/2014

A futilidade da crítica


Medo da crítica um dos seis medos paralisantes do ser humano, demonstrados por Napoleon Hill, e que Dale Carnegie, procurou criteriosamente descrever sua futilidade e malignidade a quem faz e a quem recebe.
Carnegie relata:
A crítica é fútil, porque coloca um homem na defensiva, e, comumente, faz com que ele se esforce para justificar-se. A crítica é perigosa, porque fere o precioso orgulho do indivíduo, alcança o seu senso de importância e gera o ressentimento.
B. F. Skiner, o mundialmente famoso psicólogo, através de seus experimentos, demonstrou que um animal que é recompensado por bom comportamento aprendera com maior rapidez e reterá o conteúdo aprendido com maior habilidade do que um animal que é castigado por mau comportamento. Estudos recentes mostram que o mesmo se aplica ao homem. Através da crítica não operamos mudanças duradouras e consequentemente ocorre o ressentimento.
Hans Selye, outro notável psicólogo, afirmou: “Com a mesma intensidade da sede que nós temos de aprovação, tememos a condenação”.
O ressentimento que as críticas geram podem desmoralizar os empregados, os membros de uma família e os amigos, e ainda assim não melhorar a situação que tem-se condenado.
Lincoln, usava a seguinte máxima: “não julgueis, se não quiserdes ser julgados”.
“Não se queixe da neve no telhado da casa do vizinho, quando a soleira da sua porta não está limpa” disse Confúcio.
Disse Carnegie: Se você e eu quisermos evitar amanhã um ressentimento que poderá prolongar-se por décadas e durar até a morte, sejamos indulgentes e não critiquemos, pois assunto nenhum justifica a crítica.
Quando tratarmos com pessoas, lembremo-nos sempre de que não estamos tratando com criaturas de lógica. Estamos tratando com criaturas emotivas, criaturas suscetíveis às observações norteadas pelo orgulho e pela vaidade.
“Um grande homem demonstra sua grandeza” na opinião de Carlyle, “pelo modo como trata os pequenos”.
                                               Fonte: Como fazer amigos & influenciar pessoas.

Apesar do tempo, as palavras de Dale Carnegie continuam atuais, pena que ainda não foram adotadas para a transformação na maneira usada no tratamento interpessoal, em todos os níveis de relacionados. Mas se cada ser humano decidir promover pequenas mudanças no seu modo de perceber e tratar-se, em breve teremos uma verdadeira transformação e um mundo viverá na plenitude o sentimento real de paz.