Medo da crítica um dos seis medos
paralisantes do ser humano, demonstrados por Napoleon Hill, e que Dale
Carnegie, procurou criteriosamente descrever sua futilidade e malignidade a
quem faz e a quem recebe.
Carnegie relata:
A crítica é fútil, porque coloca
um homem na defensiva, e, comumente, faz com que ele se esforce para
justificar-se. A crítica é perigosa, porque fere o precioso orgulho do
indivíduo, alcança o seu senso de importância e gera o ressentimento.
B. F. Skiner, o mundialmente
famoso psicólogo, através de seus experimentos, demonstrou que um animal que é
recompensado por bom comportamento aprendera com maior rapidez e reterá o
conteúdo aprendido com maior habilidade do que um animal que é castigado por
mau comportamento. Estudos recentes mostram que o mesmo se aplica ao homem.
Através da crítica não operamos mudanças duradouras e consequentemente ocorre o
ressentimento.
Hans Selye, outro notável
psicólogo, afirmou: “Com a mesma intensidade da sede que nós temos de aprovação,
tememos a condenação”.
O ressentimento que as críticas
geram podem desmoralizar os empregados, os membros de uma família e os amigos,
e ainda assim não melhorar a situação que tem-se condenado.
Lincoln, usava a seguinte máxima:
“não julgueis, se não quiserdes ser julgados”.
“Não se queixe da neve no telhado
da casa do vizinho, quando a soleira da sua porta não está limpa” disse
Confúcio.
Disse Carnegie: Se você e eu
quisermos evitar amanhã um ressentimento que poderá prolongar-se por décadas e
durar até a morte, sejamos indulgentes e não critiquemos, pois assunto nenhum
justifica a crítica.
Quando tratarmos com pessoas,
lembremo-nos sempre de que não estamos tratando com criaturas de lógica.
Estamos tratando com criaturas emotivas, criaturas suscetíveis às observações
norteadas pelo orgulho e pela vaidade.
“Um grande homem demonstra sua
grandeza” na opinião de Carlyle, “pelo modo como trata os pequenos”.
Fonte:
Como fazer amigos & influenciar pessoas.
Apesar do tempo, as palavras de
Dale Carnegie continuam atuais, pena que ainda não foram adotadas para a
transformação na maneira usada no tratamento interpessoal, em todos os níveis
de relacionados. Mas se cada ser humano decidir promover pequenas mudanças no
seu modo de perceber e tratar-se, em breve teremos uma verdadeira transformação
e um mundo viverá na plenitude o sentimento real de paz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário