01/11/2014

A futilidade da crítica


Medo da crítica um dos seis medos paralisantes do ser humano, demonstrados por Napoleon Hill, e que Dale Carnegie, procurou criteriosamente descrever sua futilidade e malignidade a quem faz e a quem recebe.
Carnegie relata:
A crítica é fútil, porque coloca um homem na defensiva, e, comumente, faz com que ele se esforce para justificar-se. A crítica é perigosa, porque fere o precioso orgulho do indivíduo, alcança o seu senso de importância e gera o ressentimento.
B. F. Skiner, o mundialmente famoso psicólogo, através de seus experimentos, demonstrou que um animal que é recompensado por bom comportamento aprendera com maior rapidez e reterá o conteúdo aprendido com maior habilidade do que um animal que é castigado por mau comportamento. Estudos recentes mostram que o mesmo se aplica ao homem. Através da crítica não operamos mudanças duradouras e consequentemente ocorre o ressentimento.
Hans Selye, outro notável psicólogo, afirmou: “Com a mesma intensidade da sede que nós temos de aprovação, tememos a condenação”.
O ressentimento que as críticas geram podem desmoralizar os empregados, os membros de uma família e os amigos, e ainda assim não melhorar a situação que tem-se condenado.
Lincoln, usava a seguinte máxima: “não julgueis, se não quiserdes ser julgados”.
“Não se queixe da neve no telhado da casa do vizinho, quando a soleira da sua porta não está limpa” disse Confúcio.
Disse Carnegie: Se você e eu quisermos evitar amanhã um ressentimento que poderá prolongar-se por décadas e durar até a morte, sejamos indulgentes e não critiquemos, pois assunto nenhum justifica a crítica.
Quando tratarmos com pessoas, lembremo-nos sempre de que não estamos tratando com criaturas de lógica. Estamos tratando com criaturas emotivas, criaturas suscetíveis às observações norteadas pelo orgulho e pela vaidade.
“Um grande homem demonstra sua grandeza” na opinião de Carlyle, “pelo modo como trata os pequenos”.
                                               Fonte: Como fazer amigos & influenciar pessoas.

Apesar do tempo, as palavras de Dale Carnegie continuam atuais, pena que ainda não foram adotadas para a transformação na maneira usada no tratamento interpessoal, em todos os níveis de relacionados. Mas se cada ser humano decidir promover pequenas mudanças no seu modo de perceber e tratar-se, em breve teremos uma verdadeira transformação e um mundo viverá na plenitude o sentimento real de paz.

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