Agora estou postando em um novo blog, acesse-o no link abaixo:
Lauro Milhomem Coutinho
10/02/2016
18/02/2015
Quando falar de amor
Quando
falar de amor. Finja nada conhecer, para absorver cada frase que brote do
coração.
Quando falar sobre a dor, deixe abertas as janelas da alma para
compreender que amor e dor são tão parecidos que até nos confundimos, ao vê-los
bem de pertinho.
Quando falar sobre a paz, faça-o no rumo da guerra, para ser ouvido na
mais alta voz.
Quando falar sobre sonhos, acorde, para vivê-los na melhor lucidez do
seu dia.
Quando falar de amizade, estenda a mão aos seus inimigos, para que possa
provar a si mesmo aquilo que gosta de dizer aos outros.
Quando falar de fome, faça um minuto de jejum, para lembrar daqueles que
jejuam todos os dias, mesmo sem querer...
Quando falar de frio, abrace alguém.
Quando falar de calor, estenda a mão.
Quando estender a mão, sustenha o braço para que perdure.
Quando falar de felicidade, acredite nela.
Quando falar de fé, cerre os olhos para encontrara razão naquilo em que
crê.
Quando falar de Deus, faça-o pelo silêncio do seu testemunho.
Quando falar de si mesmo, aprenda a calar, para entender o amor, a dor,
a paz, os sonhos...
Autor
desconhecido
Aprender: uma lição diária
Depois de algum tempo você
aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E
você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre
significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e
presentes não são promessas.
E
começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça
de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Depois
de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E
aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente
não se importam ...
E
aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em
quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende
que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre
que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la,
que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto
da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E
o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E
que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende
que não temos que mudar os amigos se compreendermos que os amigos mudam.
Percebe que seu melhor amigo
e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de
você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com
palavras amorosas, pois pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as
circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos
responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se
deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o
tempo é curto. Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está indo.
Mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você
controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser
fraco ou não ter personalidade, pois, não importa quão delicada e frágil seja
uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer,
enfrentando as consequências.
Aprende que paciência requer
muita prática.
Descobre
que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma
das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende
que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que se teve e o que
você aprendeu com elas, do que quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus
pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve
dizer a uma criança que sonhos são bobagens. Poucas coisas são tão brilhantes e
seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende
que quando está com raiva, tem o direito de estar com raiva, mas isso não dá o
direito de ser cruel.
Descobre
que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa
que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos
amam, mas, simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é
suficiente ser perdoado por alguém. Algumas vezes você tem que aprender a
perdoar-se.
Aprende que com a mesma
severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende
que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não para,
para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é
algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma,
ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente
pode suportar que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de
pensar que não pode mais.
E que realmente a vida tem
valor e que você tem valor diante da vida!
“Nossas dádivas são
traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o
medo de tentar”.
William Shakespeare
09/01/2015
Seus sonhos são maiores que seus limites, supere-os
Se você pensa que os sonhos devem ser aposentados na medida que a idade avança, está engando em relação as suas potencialidades infinitas. Clique no tópico abaixo e depois no link que aparece e por dois minutos, recupere sua capacidade de sonhar.
Qual é o seu limite? Veja a linda história de Christine White
Lauro Milhomem Coutinho
Psicanalista
Personal Coach
Gestão das Organizações Contábeis: Análise dos resultados da Pesquisa
I. RESULTADOS OBTIDOS
Segundo dados do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), em 31/12/2013 havia, no Brasil, 33.970 sociedades empresárias registradas como organizações contábeis. Atuavam ainda na área 6.926 empresários individuais e 41.747 escritórios individuais (organizações unipessoais não personificadas).
O foco dessa pesquisa foi a análise do comportamento empreendedor das sociedades empresárias constituídas para prestar serviços contábeis.
Mesmo partindo de uma amostragem não probabilística (por conveniência), os resultados obtidos representam, de forma significativa, o comportamento global do público pesquisado. Após realizar diversos cortes (receita bruta, quantidade de clientes, quantidade de funcionários, região), o comportamento manteve-se o mesmo do resultado global (sem cortes), guardados os desvios estatísticos.
Portanto, pode-se afirmar que os dados obtidos representam com bastante fidedignidade o comportamento geral das organizações contábeis constituídas no Brasil como sociedades empresárias.
II. CULTURA ESTRATÉGICA
Cinquenta e dois por cento das organizações contábeis têm a identidade corporativa definida formalmente, por meio da declaração de missão, visão e valores.
Contudo, apenas 19% estabelecem plano de ações estratégicas e realizam seu monitoramento periódico, enquanto 22% têm indicadores de resultados definidos e controlados . Já o o índice das que determinam metas para seus colaboradores e realizam premiações pelo seu cumprimento se limita a 20%.
Assim, constata-se que apenas 1 em cada 5 escritórios contábeis pratica os conceitos básicos de gestão estratégica na administração de seus negócios.
III. DIFERENCIAÇÃO E OFERTA DE VALOR
Onze por cento das organizações contábeis praticam efetivamente a segmentação de mercado para captação e atendimento de clientes.
Quase 70% declararam que um de seus principais diferenciais é o cumprimento rigoroso das obrigações acessórias, ao passo que 63% consideram o cálculo correto dos tributos um fator de diferenciação relevante.
Entretanto, apenas 56% acreditam que a excelência no atendimento represente um importante aspecto de diferenciação. Além disso, serviços personalizados e variados, e atuação especializada no mercado de clientes foram apontados como diferenciais por, respectivamente, 33%, 26% e 17% das organizações contábeis.
Por outro lado, 75% veem no relacionamento com seus clientes um grande diferencial.
Assim, ainda prevalece a crença de que a eficácia operacional e o relacionamento sejam suficientes para mostrar valor ao cliente. Fatores fundamentais de percepção de valor como atendimento, personalização, variedade de serviços e especialização são considerados secundários por grande parte dos empreendedores contábeis.
Ainda sobre a oferta de valor, constata-se que praticamente todas as organizações contábeis oferecem serviços básicos de escrituração (contábil, fiscal e processamento de folha).
Contudo, as consultorias compõem o mix de serviços de pouco mais da metade dos escritórios (62% fiscal, 56% contábil e 54% tributária). Pouco menos da metade oferta planejamento tributário (46%) e contabilidade gerencial (41%).
Apenas 10% oferecem auditoria em arquivos fiscais eletrônicos e 5% atuam com outsourcing.
Enfim, apesar de o perfil “contador consultor” ser bastante divulgado, ainda há um longo caminho a ser percorrido até que essa realidade seja uma prática efetiva do mercado. Enquanto isso, a atuação permanece, para a maioria, comoditizada. Isto é, baseada em ofertas de serviços básicos e, consequentemente, em diferenciação por preço.
IV. MARKETING
As ações de marketing mais frequentes verificadas são: envio de informativos por e-mail (38%), publicações no Facebook (33%), produção de material impresso sobre os serviços (28%), distribuição de informativos impressos aos clientes (27%) e parcerias com entidades de classe e associações empresariais (24%).
Mais importante que a análise das principais ações é a constatação de que menos de 40% das organizações têm algum tipo de ação de marketing.
As prováveis causas desse baixo nível de amadurecimento do setor quanto aos conceitos e práticas de “marketing de serviços” são a atuação comoditizada e uma percepção de valor, por parte dos empreendedores, fortemente baseada na eficácia operacional e no relacionamento pessoal.
A não compreensão do marketing como área estratégica para captação, atendimento e manutenção de clientes na prestação de serviços acaba reforçando a competição por preço no setor.
V. TECNOLOGIA
Quase todas as organizações contábeis usam sistemas de controle operacional básico (fiscal, contábil e de folha de pagamentos).
Apenas 26% utilizam sistemas para auditar arquivos fiscais digitais, como os do SPED e da NF-e.
Apenas 19% têm portais para atendimento aos clientes e 11%, sistemas de gerenciamento de relacionamento (CRM).
Cerca de um terço delas utiliza sistemas de controle financeiro e faturamento.
A percepção do empreendedor contábil quanto à eficácia operacional e o relacionamento pessoal é contrastada pela baixa utilização de tecnologias para garantir a qualidade dos serviços básicos de escrituração. O mesmo ocorre com os sistemas de CRM, que têm como premissa potencializar o relacionamento com a clientela.
Por fim, a pouca cultura de administração estratégica é constatada pela ínfima utilização de sistemas para controle financeiro do próprio negócio.
Quarenta e dois por cento das organizações contábeis utilizam sistemas de controle operacional no escritório e digitam a maior parte dos dados dos seus clientes. A maioria (54%), no entanto, já utiliza sistemas no escritório e importa eletronicamente a maior parte dos dados.
Empreendedores contábeis mais inovadores, por sua vez, já fornecem os sistemas via internet para seus clientes (2%). Mas apenas a metade desse contingente utiliza os dados recebidos no caminho inverso para o processamento operacional. Por fim, 1% também é o total dos que adotam o uso desses recursos nas próprias instalações dos seus contratantes.
Note-se que o modelo tecnológico baseado na digitação dos dados contrasta flagrantemente com a crença de que a eficácia operacional seja um grande fator de diferenciação para clientes, uma vez que essa estrutura é frágil e fortemente suscetível a falhas.
Os demais modelos são operacionalmente eficazes, porém sua adoção depende de análise estratégica e mercadológica por parte das organizações contábeis.
VI. DESAFIOS
Sessenta e quatro por cento das organizações contábeis percebem como uma grande dificuldade o recebimento de informações dos clientes com qualidade e prazo.
Cerca de 40% informaram que suas principais dificuldades são: baixo crescimento de receitas, contratação, capacitação e controle da produtividade de RH.
Aproximadamente um terço apontou como principais desafios: atualização legal, cumprimento de obrigações acessórias e entendimento da legislação.
Apenas 5% indicaram problemas com o cálculo de tributos.
Enfim, o principal desafio apontado reflete o contexto de uso de um modelo tecnológico obsoleto, baseado em digitação de dados, bem como a falta de cultura de marketing de serviços, em especial no fundamento de relacionamento com clientes para aproximação e melhoria do atendimento. Reforçando todo este quadro há ainda uma baixa utilização de portais de serviços e atendimento (apenas 19% têm esse tipo de sistema).
Por outro lado, a minoria entende como problema as questões legais que impactam no processo operacional. Isso contrasta com a crença de que o cálculo correto de tributos e o cumprimento de obrigações acessórias sejam fatores de diferenciação dos serviços. Ou seja, reforçam o contexto comoditizado do mercado.
VII. EVOLUÇÃO NOS ÚLTIMOS 3 ANOS
Setenta por cento das organizações contábeis tiveram aumento em sua base de clientes , com 76% também reconhecendo expansão de receitas neste período.
Em contrapartida, 89% apresentaram elevação em seus custos.
Um fator importante a ser considerando é que a inflação nos últimos 3 anos (IPCA – 10/2011 a 10/2014) foi de 19,47%. Além disso, o salário mínimo passou de R$ 545,00 para R$ 724,00, apresentando uma variação de 32,8%.
Assim, apenas 1 em cada 4 escritórios contábeis conseguiu aumento de receita superior a 25% neste mesmo período .
Por outro lado, apenas 1 em cada 4 informou ter apresentado aumento de custos superior a 25%. Portanto, há duas hipóteses: ou de fato o setor trabalhou com uma estrutura de custos com evolução abaixo da inflação ou os acréscimos não foram percebidos pelos empreendedores.
É importante ressaltar que 37% dos escritórios que declararam ter entre seus principais diferenciais a atuação especializada, ou a prestação de serviços personalizados para cada cliente, conseguiram aumento de receitas acima de 25% nos últimos 3 anos. Contudo, apenas 15% dos que consideram preços baixos como diferencial obtiveram resultados desta ordem.
Por fim, cabe destacar que o perfil de escritórios que se diferenciam por preço apresentam fragilidades em outros indicadores: 72% não têm planos estratégicos, 70% não definiram indicadores de resultados, 60% não estabelecem metas para colaboradores, 58% digitam a maior parte dos dados de seus clientes.
VIII. APLICAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO
Em média, as organizações contábeis informaram que 65% das horas trabalhadas se dedicam ao atendimento às demandas governamentais; 12% à produção e apresentação de informações para apoio à gestão dos clientes; 11% às rotinas administrativas e 9% à capacitação dos recursos humanos.
Para as atividades comerciais, de marketing, parcerias estratégicas, planejamento estratégico e gerenciamento dos resultados do escritório, restam apenas 5% do tempo total .
Tal cenário mais uma vez reflete a comoditização vivida pelo setor, bem como a pouca percepção de valor, por parte dos seus clientes, com relação aos quesitos atendimento, personalização e oferta de serviços.
Reforça ainda a pouca cultura de administração estratégica colocada em prática por uma parcela significativa dos empreendedores deste segmento.
XIX. CONCLUSÃO
Ainda são poucas as organizações contábeis que apresentam amadurecimento gerencial e dão atenção às questões estratégicas de seus negócios. Aproximadamente 20% delas têm esse perfil.
É igualmente reduzido o número das que consideram diferenciais competitivos os serviços personalizados (33%) e especializados (17%).
Em contrapartida, há uma quantidade significativa já encarando a excelência no atendimento como fator importante de diferenciação (56%).
Quase quarenta por cento já realizam ações estruturadas de marketing, seja para captação, atendimento ou fidelização de clientes.
Cinquenta e cinco por cento, por sua vez, estão preocupadas com o aumento dos custos ou o baixo crescimento de receitas.
Este cenário evidencia dificuldades na transformação de um perfil exclusivamente técnico do profissional da contabilidade para um mais empreendedor. Contudo, está claro tratar-se de um processo já em andamento e que a sustentabilidade dos negócios contábeis depende desta transição.
Por fim, os empreendedores que utilizam as ferramentas de gestão estratégica, aliadas à inovação em processos, atendimento e serviços já estabelecem um novo patamar de organização contábil, mais competitiva e bem preparada para superar desafios e aproveitar oportunidades.
Fonte: http://www.robertodiasduarte.com.br/pesquisa-gestao-das-organizacoes-contabeis/
01/12/2014
Discussão
O disse Benjamin Franklin, sobre a discussão:
17/11/2014
Dinheiro traz felicidade
Que dinheiro traz felicidade todo
mundo sabe. Já foi até mesmo cientificamente comprovado que quem ganha mais é, de
fato, mais feliz. A novidade é que ser feliz depende mais da maneira como
gastamos nosso dinheiro do que de apenas ganhá-lo.
A explicação está baseada numa
ideia explorada pela publicidade desde sempre: o que nos proporciona felicidade
não são os bens em si, mas as experiências que podemos viver por meio deles. Um
bom exemplo vem da professora de psicologia da canadense University of British
Columbia, Elizabeth Dunn, coautora do livro Happy Money (Dinheiro Feliz): em
vez de gastar dinheiro com um carro superconfortável para ficar horas no trânsito,
é mais benéfico pagar por um lugar para morar mais perto do trabalho e passar
alguns momentos com os filhos no fim do dia. Segundo ela, são esses minutos a
mais, e não o banco de couro de um automóvel nem a bela casa aonde só se chega
para dormir, que realmente podem proporcionar felicidade.
Edição 2400 / ano 47 n.
47 Pag. 38 – 19/11/14
Motivos para viver
Link para assistir entrevista com Lauro Milhomem Coutinho sobre: Psicanalise e Coaching:
http://www.youtube.com/watch?v=IShQZxhBccU
05/11/2014
Cultivando alegria
Um momento para reflexão. Pense como conduz sua vida diariamente e o que espera como resultado. Não sei da veracidade do texto abaixo. Mas é uma oportunidade para uma rever certezas positivas e negativas.
Dona "Maria Jiló" é uma senhora de 92 anos, miúda, então
elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e
discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.
E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela
viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução.
Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela
ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava
pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma
descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que
enfeitavam a janela.
Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar
um filhote de cachorrinho.
- Ah, eu adoro essas cortinas...
- Dona "Maria Jiló", a senhora ainda nem viu seu quarto...
Espera um pouco... - Isto não tem nada a
ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou
gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar
arrumada... Vai depender de como eu preparo minha expectativa.
E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando
acordo.
Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que
tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem. Ou posso levantar da
cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem. - Simples assim?
- Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e todos podem aprender, e
exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos afora, mas é bom saber que ainda
posso dirigir meus pensamentos e escolher, em consequência, os sentimentos.
Calmamente ela continuou:
- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar
o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da
vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou.
Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidade na
sua Conta de Lembranças. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco
de lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por
mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica.
COMO MANTER-SE JOVEM
1.
Deixe fora os números que não são essenciais. Isto
inclui a idade, o peso e a altura. Deixe que os médicos se preocupem com isso.
2.
Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos
puxam para baixo. (Lembre-se disto se for um desses depressivos!)
3.
Aprenda sempre: Aprenda mais sobre computadores,
artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne
preguiçoso. 'Uma mente preguiçosa é a
oficina do Alemão' E o nome do Alemão é Alzheimer!
4.
Aprecie mais as pequenas coisas - Aprecie mais.
5.
Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria
até lhe faltar o ar. E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito
tempo com ele /ela!
6.
Quando as lágrimas aparecerem. Aguente, sofra e
ultrapasse. A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós
próprios. VIVA enquanto estiver vivo.
7.
Rodeie-se das coisas que ama: Quer seja a família,
animais, plantas, hobbies, o que quer que seja. O seu lar é o seu refúgio. Não
o descarte.
8.
Tome cuidado com a sua saúde: Se é boa, mantenha-a.
Se é instável, melhore-a. Se não consegue melhora-la, procure ajuda.
9.
Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro
comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa.
10. Diga às pessoas que as ama e que ama a cada oportunidade de estar com
elas.
"Um dia você aprende
que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que
importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida."
Erick Fromm disse que: "Alegria é uma chama sem luz que aquece a alma humana".
03/11/2014
O pai perdoa
Escute, filho: enquanto falo isto, você está deitado,
dormindo, uma mãozinha enfiada debaixo do seu rosto, os cachinhos louros
molhados de suor grudados na fronte. Entrei sozinho e sorrateiramente no seu
quarto. Há poucos minutos, enquanto eu estava sentado lendo meu jornal na
biblioteca, fui assaltado por uma onda sufocante de remorso. E, sentindo-me
culpado, vim para ficar ao lado de sua cama.
Andei pensando em algumas coisas, filho: tenho sido
intransigente com você. Na hora em que se trocava para ir à escola, ralhei com
você por não enxugar direito o rosto com a toalha. Chamei-lhe a atenção por não
ter limpado os sapatos. Gritei furioso com você por ter atirado alguns de seus
pertences no chão.
Durante o café da manhã, também impliquei com algumas
coisas. Você derramou o café fora da xícara. Não mastigou a comida. Pôs o
cotovelo sobre a mesa. Passou manteiga demais no pão. E quando começou a
brincar e eu estava saindo para pegar o trem, você se virou, abanou a mão e
disse: “Tchau, papai!” e, franzindo o cenho, em resposta lhe disse: “Endireite
esses ombros!”
De tardezinha, tudo recomeçou. Voltei e, quando
cheguei perto de casa, vi-o ajoelhado, jogando bolinha de gude. Suas meias
estavam rasgadas. Humilhei-o diante de seus amiguinhos, fazendo-o entrar na
minha frente. As meias são caras – se você as comprasse tomaria mais cuidado
com elas! Imagine isso, filho dito por um pai!
Mais tarde, quando eu lia na biblioteca, lembra-se de
como me procurou, timidamente, uma espécie de mágoa impressa nos seus olhos?
Quando afastei meu olhar do jornal, irritado com a interrupção, você parou à
porta: “O que é que você quer”, perguntei implacável. Você não disse nada, mas
saiu correndo num ímpeto na minha direção, passo os braços em torno do meu
pescoço e me beijou; seus braços foram se apertando com uma afeição pura que
Deus fazia crescer em seu coração e que nenhuma indiferença conseguiria
extirpar. A seguir retirou-se, subindo correndo os degraus da escada.
Bem, meu filho, não passou muito tempo e meus dedos
se afrouxaram, o jornal escorregou por entre eles, e um medo terrível e
nauseante tomou conta de mim. O que o habito estava fazendo de mim? O habito de
ficar achando erros, de fazer reprimendas – era dessa maneira que eu vinha
recompensando por ser uma criança. Não que não amasse; o fato é que eu esperava
demais da juventude. Eu o avaliava pelos padrões da minha própria vida.
E havia tanto de bom, de belo e de verdadeiro no seu
caráter. Seu coraçãozinho era tão grande quanto o sol que subia por detrás das
colinas. E isto eu percebi pelo seu gesto espontâneo de correr e dar-me um
beijo de boa-noite. Nada mais me importa nesta noite, filho. Entrei na penumbra
do seu quarto e ajoelhei-me ao lado de sua cama, envergonhado! É uma expiação
inútil; sei que, se você estivesse acordado, não compreenderia essas coisas.
Mas amanhã em serei um papai de verdade! Serei seu amigo, sofrerei quando você
sofrer, rirei quando você rir. Morderei minha língua quando palavras
impacientes quiserem sair pela minha boca. Eu irei dizer e repetir, como se
fosse um ritual: “Ele é apenas um menino – um menininho!”
Receio que o tenha visto até aqui como um homem
feito. Mas, olhando-o agora, filho, encolhido e amedrontado no seu ninho,
certifico-me de que é um bebê. Ainda ontem esteve nos braços de sua mãe, a
cabeça deitada no ombro dela. Exigi muito de você, exigi muito.
W. Livingston Larned
“Em lugar de condenar os outros, procuremos
compreendê-los. Procuremos descobrir por que fazem o que fazem. Essa atitude é
muito mais benéfica e intrigante do que criticar; e gera simpatia, tolerância e
bondade. “Conhecer tudo é perdoar tudo”.
Livro:
Como fazer amigos & influenciar pessoas.
01/11/2014
A futilidade da crítica
Medo da crítica um dos seis medos
paralisantes do ser humano, demonstrados por Napoleon Hill, e que Dale
Carnegie, procurou criteriosamente descrever sua futilidade e malignidade a
quem faz e a quem recebe.
Carnegie relata:
A crítica é fútil, porque coloca
um homem na defensiva, e, comumente, faz com que ele se esforce para
justificar-se. A crítica é perigosa, porque fere o precioso orgulho do
indivíduo, alcança o seu senso de importância e gera o ressentimento.
B. F. Skiner, o mundialmente
famoso psicólogo, através de seus experimentos, demonstrou que um animal que é
recompensado por bom comportamento aprendera com maior rapidez e reterá o
conteúdo aprendido com maior habilidade do que um animal que é castigado por
mau comportamento. Estudos recentes mostram que o mesmo se aplica ao homem.
Através da crítica não operamos mudanças duradouras e consequentemente ocorre o
ressentimento.
Hans Selye, outro notável
psicólogo, afirmou: “Com a mesma intensidade da sede que nós temos de aprovação,
tememos a condenação”.
O ressentimento que as críticas
geram podem desmoralizar os empregados, os membros de uma família e os amigos,
e ainda assim não melhorar a situação que tem-se condenado.
Lincoln, usava a seguinte máxima:
“não julgueis, se não quiserdes ser julgados”.
“Não se queixe da neve no telhado
da casa do vizinho, quando a soleira da sua porta não está limpa” disse
Confúcio.
Disse Carnegie: Se você e eu
quisermos evitar amanhã um ressentimento que poderá prolongar-se por décadas e
durar até a morte, sejamos indulgentes e não critiquemos, pois assunto nenhum
justifica a crítica.
Quando tratarmos com pessoas,
lembremo-nos sempre de que não estamos tratando com criaturas de lógica.
Estamos tratando com criaturas emotivas, criaturas suscetíveis às observações
norteadas pelo orgulho e pela vaidade.
“Um grande homem demonstra sua
grandeza” na opinião de Carlyle, “pelo modo como trata os pequenos”.
Fonte:
Como fazer amigos & influenciar pessoas.
Apesar do tempo, as palavras de
Dale Carnegie continuam atuais, pena que ainda não foram adotadas para a
transformação na maneira usada no tratamento interpessoal, em todos os níveis
de relacionados. Mas se cada ser humano decidir promover pequenas mudanças no
seu modo de perceber e tratar-se, em breve teremos uma verdadeira transformação
e um mundo viverá na plenitude o sentimento real de paz.
29/10/2014
Mantra do sucesso
Repita sempre para si mesmo: "Minha popularidade, minha felicidade e meu senso de valor dependem sobretudo da minha habilidade no modo de tratar as pessoas" Dale Carnegie
09/10/2014
Viva a sua criança interior
"Características da criança interior nos guiam
em direção à excelência, pois essa é a parte emocional que nos faz manter o
prazer e a paixão pelos sonhos"
No decorrer
da vida desenvolvemos um sistema de proteção, colocando máscaras e couraças
para viver nos moldes e regras da sociedade. Assim, a nossa criança interior -
o aspecto da nossa personalidade que mantém as características de alegria,
criatividade, entusiasmo, encantamento frente à vida, abertura e confiança -
vai sendo deixada em segundo plano, escondida e lentamente esquecida.
Essas
características da criança interior nos guiam em direção à excelência, pois
essa é a parte emocional que nos faz manter o prazer e a paixão pelos sonhos. É
ela que estimula o ânimo e o amor pelos objetivos e a sensação de estar vivo,
superar os limites e conquistar assim mais confiança para superar os desafios
da vida pessoal e profissional.
Para
isso, é importante cuidar dessa nossa criança, pois, consequentemente,
estaremos cuidando da nossa paixão, energia e vontade de expandir nossos
potenciais. A razão e a lógica ocupam a liderança na nossa vida e
progressivamente perdemos o hábito de nos conectarmos com a liberdade da criança
interior e entramos no famoso “piloto automático”, presos e encarcerados por
esquemas mentais e de comportamento.
É
possível se libertar das amarras da vida no momento em que expandimos a
capacidade de conhecer a nós mesmos, estando mais atentos às nossas emoções e
utilizando a capacidade única do ser humano de evolução. Se abandonarmos a
nossa criança interior, abandonamos a confiança no futuro, o otimismo, o
acreditar e o estar aberto a viver. Na realidade, a vida perde então o
significado e sentido
Ser
natural como uma criança significa ser espontâneo, estar aberto a experimentar
a vida sem pré-julgamentos, sem filtros limitantes, sem crenças obsoletas e
medos do que as pessoas possam pensar de nós. A criança interior existiu antes
de nos tornarmos adultos e ainda existe! Se a deixarmos morrer perderemos a
riqueza, a força, o entusiasmo e a capacidade de transformar os obstáculos em
oportunidades.
Eduardo
Shinyashiki é
palestrante, consultor organizacional, especialista em desenvolvimento das
Competências de Liderança e Preparação de Equipes. Presidente da Sociedade Cre
Ser Treinamentos, Eduardo também é escritor e autor de importantes livros como
Transforme seus Sonhos em Vida, da Editora Gente, sua publicação mais recente.
http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/artigo-viva-a-sua-crianca-interior/93338/
08/09/2014
Estudo global traça perfil de quem faz compras online
Nova
pesquisa da Nielsen em 60 países mostra que latinos pesquisam mais produtos
online, mas são os asiáticos quem mais compram
São Paulo -
No mundo, quem mais pesquisa por aquele sonho de consumo em alguma loja online?
E quem mais compra, de fato, tal sonho?
A nova Pesquisa Global de
E-Commerce da Nielsen responde a essas perguntas.
A companhia entrevistou mais de
30 mil usuários em 60 países para analisar o comportamento deles em lojas online e suas intenções de
compra.
Desde 2011, a porcentagem de
usuários interessados em comprar algo pela internet mais que dobrou - incluindo
diversos tipos de produto, como e-books, ingressos para eventos, bens duráveis,
brinquedos, material esportivo e até produtos consumíveis.
Nos próximos seis meses, 46%
disse que pretendia comprar roupas pela internet, 48% passagens de avião e 44%
reservas em hotel, por exemplo.
"Consumidores de todo lugar
querem um bom produto por um bom preço, e o ambiente virtual sem limites cria
todas essas oportunidades, tanto para os fabricantes quanto para os
consumidores", disse John Burbank, da Nielsen.
E-commerce entre os emergentes
O estudo da Nielsen concluiu que
a busca por produtos em lojas online é maior nas grandes economias da América
Latina e na região da Ásia-Pacífico.
Ambas as regiões ultrapassam a
média global de busca em todas as 22 categorias de produtos listadas.
Na América Latina, os
consumidores são os que mais pesquisam online. Contudo, não convertem toda essa
busca em compra. São os consumidores asiáticos quem mais compram.
Segundo Burbank, há barreiras na
América Latina, apesar do entusiasmo dos usuários: "Há barreiras por conta
do acesso à internet precário, muitos impostos e taxas, alto custo para
entregar o produto na região e problemas de logística".
Segundo o estudo, bens de consumo
não duráveis tem uma menor taxa de pesquisa e compra que os bens duráveis.
Mas, entre aqueles que procuram
por bens consumíveis, a taxa de compra é quase a mesma.
Por exemplo: 33% pesquisam cosméticos na
internet; 31% acabaram comprando, de fato. Ou: 24% pesquisam produtos para
animais domésticos; e 21% acavam comprando depois.
Já a diferença entre ver/comprar
entre bens duráveis (aparelhos eletrônicos, eletrodomésticos) é bem maior: em
média, a taxa de compra é 7% menor.
Por outro lado, produtos como
celulares, computadores e videogames são os mais pesquisados e desejados entre
todas os tipos de produtos.
Plataformas
Em todas as regiões, os
computadores são as plataformas preferidas dos consumidores para pesquisar e
comprar produtos na internet.
Mas, no Oriente Médio e África, o smartphone é
uma segunda opção poderosa, com 55% afirmando que também o utiliza - 11 pontos
acima da média global, de 44%
Na Ásia, 52%
disse que usa o celular para comprar, enquanto na América Latina essa taxa é de
48%. Na Europa, é bem menor: 33%.
http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/estudo-global-traca-perfil-de-quem-faz-compras-online
02/09/2014
Os três tipos de foco do líder
"O foco interno nos põe em sintonia com nossas intuições, nossos valores principais e nossas melhores decisões.
O foco no outro facilita nossas ligações com as pessoas das nossas vidas.
O foco externo nos ajuda a navegar pelo mundo que nos rodeia.
Um líder fora de sintonia com seu mundo interno será um desorientado;
Um líder cego para o mundo dos outros será um desinformado;
Os líderes indiferentes aos sistemas maiores dentro dos quais operam serão pegos de surpresa".
Daniel Goleman.
22/08/2014
Treinar pessoas: um projeto continuo
Diz o ditado chinês:
"Se você deseja um ano de prosperidade, cultive grãos.
Se você deseja 10 anos de prosperidade, cultive árvores.
Mas se você quer 100 anos de prosperidade, cultive gente".
10/08/2014
Lição da natureza
“Observando
uma arvore, entendi que a fixação não impede sua capacidade de movimento e, que
sua flexibilidade à protege de possíveis danos, pela ação do vento e demais
componentes do meio. Ao contrario o ser humano, focado em possíveis danos pela
ação de semelhantes, torna-se inflexível, isolando os efeitos da mobilidade”.
Lauro Milhomem Coutinho
03/08/2014
Definição de saudade
Artigo do Dr. Rogério Brandão, Médico oncologista
Como médico cancerologista, já calejado com longos 29 anos de atuação
profissional (...) posso afirmar que cresci e modifiquei-me com os dramas
vivenciados pelos meus pacientes. Não conhecemos nossa verdadeira dimensão até
que, pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes de ir muito mais
além.
Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus
primeiros passos como profissional. Comecei a freqüentar a enfermaria infantil
e apaixonei-me pela oncopediatria. Vivenciei os dramas dos meus pacientes,
crianças vítimas inocentes do câncer. Com o nascimento da minha primeira filha,
comecei a me acovardar ao ver o sofrimento das crianças.
Até o dia em que um anjo passou por mim! Meu anjo veio na forma de uma
criança já com 11 anos, calejada por dois longos anos de tratamentos diversos,
manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas de
químicos e radioterapias. Mas nunca vi o pequeno anjo fraquejar. Vi-a chorar
muitas vezes; também vi medo em seus olhinhos; porém, isso é humano!
Um dia, cheguei ao hospital cedinho e encontrei meu anjo sozinho no
quarto. Perguntei pela mãe. A resposta que recebi, ainda hoje, não consigo
contar sem vivenciar profunda emoção.
— Tio, — disse-me ela — às vezes minha mãe sai do quarto para chorar
escondido nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita
saudade. Mas, eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!
Indaguei:
— E o que morte representa para você, minha querida?
— Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do
nosso pai e, no outro dia, acordamos em nossa própria cama, não é? (Lembrei das
minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, com elas, eu procedia
exatamente assim.)
— É isso mesmo.
— Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa
Dele, na minha vida verdadeira!
Fiquei "entupigaitado", não sabia o que dizer. Chocado com a
maturidade com que o sofrimento acelerou, a visão e a espiritualidade daquela
criança.
— E minha mãe vai ficar com saudades — emendou ela. Emocionado, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei:
— E o que saudade significa para você, minha querida?
— Saudade é o amor que fica!
Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição
melhor, mais direta e simples para a palavra saudade: é o amor que fica!
Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas, deixou-me uma grande lição
que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com
meus doentes, a repensar meus valores. Quando a noite chega, se o céu está
limpo e vejo uma estrela, chamo pelo "meu anjo", que brilha e
resplandece no céu.
Imagino ser ela uma fulgurante estrela em sua nova e eterna casa.
Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve, pelas lições que me ensinaste,
pela ajuda que me deste. Que bom que existe saudade! O amor que ficou é eterno.
ATITUDE É TUDO!!!
Seja mais humano e agradável com as pessoas. Cada uma das pessoas com
quem você convive está travando algum tipo de batalha.
- Viva com simplicidade.
- Ame generosamente.
- Cuide-se intensamente.
- Fale com gentileza.
- E, principalmente, NÃO RECLAME!
Recebida por e-mail
25/07/2014
Os princípios enjaulados pela ganancia
A
dinâmica das relações humanas atuais, principalmente no tocante à educação, aquela
que a família insere o filho na condição humana de perceber e aceitar o outro
como semelhante, baseada em princípios ajustados com o passado dos anos, mas
que compõe costumes e valores hereditários. Por vezes, aos olhos de quem
consegue ver as pessoas e respeita-las, certamente deve ser invadido por
sentimento nostálgico, de tempos não muito distante, que eram mais respeitadas.
Certamente a
modernidade das relações liquidas, de pais sem tempo para acompanhar o
desenvolvimento dos filhos, presos na culpa trocam o estabelecimento de
limites, insumo da formação psicológica e moral, por presentes ou liberdade de
atitudes dos filhos, aos olhos dos pais inofensivas brincadeiras de criança. No
entanto, em muitos casos prejudiciais a quem esteja compartilhando o ambiente. Conclui-se
que eles não sabem ou fecham os olhos para o futuro do adulto, que será a
criança descuidada e não frustrada, com mais conteúdo e capacidade de
interpretação, guardadas certas limitações.
A
impressão captável na forma de educação dos filhos é que são preparados para
resultados e que o mundo é sempre um campo de batalha e a grande maioria das
pessoas com quem irá conviver, seus inimigos. Deixando uma certa alusão que importante
é o que se tem, e não o que se é. Comportamento estimulante à busca a qualquer
custo de “coisas”, pois muitas não estão representadas conscientemente pelo individuo,
árduo por possui-las, que torna-se presa fácil das inebriantes propostas de
consumo. Use isso ou aquilo e serás o tipo que sonha ser, livre de frustrações
e poderoso o suficiente para não depender de ninguém. Doce ilusão.
Um
exemplo da representação ter em detrimento do ser, é o que ocorre em uma cidade
turística aqui de Goiás. Basta circular pelas ruas do centro da cidade abarrotadas
de veículos, na região de barzinhos e restaurantes cheios de visitantes para testemunhar
a passagem do Camaro amarelo, parado em fila dupla ou circulando lentamente, o
motorista acelera fortemente o veículo continuamente, mesmo parado nos engarrafamentos,
para chamar à atenção de quem observa ou passa, provavelmente dizendo “eu sou o
cara”. Vale perguntar: será que o motorista sente-se senhor de si fora do
carro? Ele é capaz de seduzir alguém sem a representação do carro?
Parece
que a busca descontrolada do ter empobrece o ser, cegando a pessoa para a
realidade presente. Notícia veiculada em canais de comunicação de Goiânia, por
volta do dia 15/7/14, noticiava a prisão de um jovem de aproximadamente 20
anos, que havia matado o pai para se apropriar de uma herança no valor de 80
mil. Valor atribuído pelo jovem à vida do pai. Outro caso estarrecedor foi a
demonstração de irracionalidade do sujeito que amassou o carro de seu vizinho
de garagem, empurrando-o com sua camionete em alta velocidade de macha ré. Como
mostrado na tv, o carro amassado estava estacionado em cima da linha
demarcadora do box. Ao descer do carro o motorista passou junto ao carro
amassado e se quer olhou para o estrago feito no veículo alheio.
O ser educado é
alguém que consegue reconhecer a presença, valor e direitos de seus
semelhantes, independentemente de onde e com quem esteja.
Se
a educação primordial, aquela repassada pelos pais, referendada por pesquisa da
UNESCO, concluindo que 75% da educação humana se dá na convivência familiar. É
vital para a humanidade que seja mudar o foco para a formação de um sujeito
efetivamente humano, que saiba reconhecer seus próprios valores e respeitar a
si mesmo em todos os sentidos, só assim é capaz de respeitar e mesmo amar seu
semelhante. Já que é impraticável, amar sem respeitar. Certamente a convivência
humana terá um grande salto, com reflexos na redução dos conflitos, fruto do domínio,
usado por pessoas que no íntimo, querem ser amadas, mas não são capazes de
admitir, para não se parecerem fracas.
Lauro Milhomem Coutinho
23/07/2014
Metade das empresas não chega ao terceiro ano
Estudo do IBGE analisou a dinâmica empresarial no
Brasil entre 2007 e 2010. Para os pequenos empresários, resistir à burocracia é
mais difícil.
Metade das empresas fundadas no
país não resiste ao terceiro ano, e sucumbe principalmente
à burocracia e à carga
tributária que desestimula o investimento no setor produtivo. O levantamento
mostra que do total de 464.700 empresas nascidas em 2007, apenas 51,8%
sobreviviam três anos depois – e que 23,9% delas encerraram as atividades ao
longo do primeiro ano de existência.
As maiores taxas das empresas
consideradas sobreviventes encontram-se nas regiões Sul e Sudeste - 79,3% e
78,9%, respectivamente -, com índices acima da média nacional de 77,9%. Isso
pode estar relacionado ao contingente maior de grandes empresas situadas nestes
sete estados. "O índice de sobrevivência está diretamente relacionado ao
porte da empresa. Se considerarmos só companhias sem empregados assalariados,
por exemplo, a taxa de falência é maior: 54,7% saem do mercado no terceiro ano
de atividade", salienta a analista do IBGE.
Erros mais comuns
FALTA DE PLANEJAMENTO: Muitos empresários começam a atuar sem fazer um plano de negócio. Antes
de abrir uma empresa, é preciso estudar todos os aspectos que envolvem o
negócio. Deve-se pesquisar quem será o público-alvo, fornecedores, custos fixos
e variáveis, concorrência e localização adequada. Quanto mais informações o
empreendedor tiver sobre seu ramo de atividade, maiores são as chances de
sucesso.
COPIAR MODELOS EXISTENTES: É um equívoco reproduzir integralmente um modelo de negócio que já
existe no mercado sem fazer inovações. No curto prazo, a cópia pode até trazer
lucro, mas no médio prazo tende a não funcionar. O ideal é que o empreendedor
se inspire em casos de sucesso para abrir seu negócio, mas saiba adaptá-lo à
sua realidade para criar diferenciais. Para ter sucesso, é necessário haver
alguma inovação em relação ao produto ou serviço oferecido pela concorrência.
NÃO ACOMPANHAR A ROTINA DA EMPRESA: Deixar a empresa só nas mãos de terceiros é arriscado. A dedicação é
uma das principais qualidades de um empreendedor. Ele deve separar um
determinado período do seu dia para verificar de perto a rotina de cada área da
empresa. Se ele não tiver condições de fazê-lo, uma alternativa é trazer
pessoas qualificadas para supervisionar cada setor. Porém, o empresário deve estar
presente na empresa para fiscalizar o trabalho e para resolver problemas.
DESCONTROLE DO FLUXO DE CAIXA: Muitos empresários se perdem quando o assunto é administração. A
empresa deve adotar um sistema de controle da entrada e saída de dinheiro. Em
empresas menores, uma simples planilha consegue resolver o problema. Já
empresas maiores podem optar por aplicativos mais elaborados para fazer este
controle. Além disso, é preciso ter o hábito de checar as contas, de
preferência todos os dias, e saber planejar o pagamento e recebimento dos
recursos.
FALTA DE DIVULGAÇÃO DA MARCA: Não se pode esperar que o boca-a-boca garanta o sucesso da empresa.
Para um marketing mais eficiente, o empresário tem de entender o mercado que
quer atingir, saber onde o público dele está e do que ele gosta. A partir
destas informações, estabelece-se uma estratégia e a propaganda ideal é
direcionada para os clientes.
NÃO SE ADAPTAR ÀS NECESSIDADES DO MERCADO: Aquele empresário resistente às mudanças e fechado às novidades tende a
ficar para trás. É importante que o empreendedor sempre se mantenha antenado às
tendências do seu ramo de atividade. Ler matérias em jornais, sites e revistas
ou conversar com clientes e fornecedores é de grande ajuda para conseguir mais
informações sobre o mercado. O consumidor quer novidade e quem não se adaptar
tende a perder espaço.
http://noticias.bol.uol.com.br/economia/2012/04/04/sebrae-lista-os-6-maiores-erros-de-quem-vai-a-falencia-saiba-como-evita-los.jhtm
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