O desenvolvimento humano é objeto de pesquisa que passa de geração a
geração, cada estudioso de todas as áreas do conhecimento procura estabelecer
parâmetros que possam nortear o homem na busca do conhecer-se e como melhor
conviver com o semelhante.
Freud, dentre os estudiosos, foi quem decisivamente, a um século atrás,
propôs como base de sua teoria, que a vida adulta de cada indivíduo, está diretamente
ligada ao seu desenvolvimento e formação sexual infantil.
Esclareceu que o adulto é o sujeito nascido criança, que trouxe consigo a
a mesma sexualidade que move o adulto para seus alvos atuais. Quando criança,
apenas tinha desejos e alvos diferentes. Aprimorados ou redirecionados pela
passagem inconsciente por cada fase de seu desenvolvimento psicossexual.
Demonstradas individualmente no texto a seguir. “Creio, pois, que a amnésia
infantil, que converte a infância de cada um numa espécie de época
pré-histórica e oculta dele os primórdios de sua própria vida sexual, carrega a
culpa por não se dar valor ao período infantil no desenvolvimento da vida
sexual” (FREUD, Vol. VII - traduzido 1996, p.165).
A demonstração de que a criança detinha impulsos eróticos e que deles se
servia, causou grande desconforto para os estudiosos, que mantinham a criança
em lugar reservado ao angelical, desprovido de qualquer aspecto que lhe
associasse ao ato que o gerou e permitiu-lhe o nascimento.
Segundo Freud, existe rupturas no
período de latência da criança:
As constatações extraordinariamente amiudadas de
moções sexuais pretensamente excepcionais e anormativas na infância, bem como a
revelação das lembranças infantis do neurótico, até então inconscientes, talvez
permitam traçar o seguinte quadro das condutas sexuais da infância:
Parece certo que o recém-nascido traz consigo germes
de moções sexuais que continuam a se desenvolver por algum tempo, mas depois
sofrem uma supressão progressiva, a qual, por sua vez, pode ser rompida por
avanços regulares do desenvolvimento sexual ou suspensa pelas peculiaridades
individuais. Na se sabe ao certo sobre a regularidade e a periodicidade desse
curso oscilante de desenvolvimento. Parece, no entanto, que a vida sexual da
criança costuma expressar-se numa forma acessível à observação por volta dos
três ou quanto anos de idade. (Vol. VII - traduzido 1996, p.166).
A demonstração da sexualidade infantil feitas por Freud , por certo causa
maior alvoroço e desconforto, por se tratar de um assunto que já incomodava.
Como relata Bacha (2002, p. 77) “embora Jesus já tivesse visto na criança um
modelo de pureza a conservar, a repugnância ao infantil dominará a teologia, a
pedagogia e a filosofia até o inicio do século XVIII, quando sua inocência será
enfim “descoberta”, ou sua malignidade encoberta”.
Bacha, contribuindo com as conclusões de Freud no esclarecimento da
sexualidade, que arremete de vez a criança para seu lugar de sujeito, que traz
consigo uma elevada carga de sentimentos e ressentimentos decorrentes de sua
existência, proveniente de sua geração:
Não é só por sua origem que a criança é um ser do pecado.
Sua natureza irracional ou sensível faz dela um ser entregue às tentações: os
sentidos são a porta de entrada da sensualidade, do prazer e das paixões (“Logo
que viu o sangue [do gladiador], bebeu simultaneamente a crueldade”): “Sendo a
saúde o motivo do comer e beber, o prazer junta-se a esta necessidade, como um
companheiro perigoso [...]. Muitas vezes não se vê bem ao certo se é o cuidado
necessário do corpo que pede esse esforço do alimento, ou se é a voluptuosa e
enganosa sensualidade que exige ser servida [...]. Não receio a impureza do
alimento, mas temo a imundície do prazer” (cf. Agostinho, 1980a: 400, X). (2002,
p. 74).
No tocante a organização pulsões sexuais infantil, Freud destaca a
existência de três áreas predominantes da zona erógena: fase oral – com a
predominância d a boca; fase anal – com a predominância do ânus e a fase fálica
– com a predominância do órgão genital.
Fase Oral
A fase oral compreende o período inicial da vida do bebê,
predominantemente de 0 a
18 meses. Como nesta fase a zona erógena da criança é a boca, o ato de sugar
tem dois objetivos, a satisfação pela alimentação obtida do seio da mãe e,
sobretudo o prazer, pela movimentação dos lábios, língua e palato.
Sobre as fases sexuais infantil, Nasio (1999, p. 61) faz a seguinte
contribuição:
O objeto da pulsão oral não é, portanto, o leite que
ingere como alimento, mas o afluxo de leite quente que excita a mucosa, ou
então o mamilo do seio materno, a mamadeira e, algum tempo depois, uma parte do
próprio corpo – na maioria das vezes, os dedos e, em especial, o polegar, que
são, todos eles, objetos reais que mantém o movimento cadenciado da sucção. E
que são, todos, objetos-pretexto nos quais as fantasias se enxertam. Quando
observamos uma criança que chupa o polegar bem apoiado contra a concavidade do
palato, com seu olhar sonhador, deduzimos que, nesse momento, ela está
experimentando – psicanaliticamente falando – um intenso prazer sexual.
Sobre o ato de sugar da criança,
representado não somente o objetivo de alimentar-se, mas também de atingir
prazer sexual, Freud (Vol. XII, tradução 1996, p. 169), relata:
O chuchar [...], que já
aparece no lactente e pode continuar até a maturidade ou persistir por toda a
vida, consiste na repetição rítmica de um contato de sucção com a boca (os
lábios), do qual está excluído qualquer propósito de nutrição. Uma parte dos
próprios lábios, a língua ou qualquer outro ponto da pele que esteja ao alcance
– até mesmo o dedão do pé – são tomados como objeto sobre o qual se exerce essa
sucção. Uma pulsão preênsil surgida ao mesmo tempo pode manifestar-se através
de puxadas rítmicas simultâneas do lóbulo da orelha e apoderar-se de uma parte
de outra pessoa (em geral, a orelha) para o mesmo fim. O sugar com deleite
alia-se a uma absorção completa da atenção e leva ao adormecimento, ou mesmo a
uma reação motora numa espécie de orgasmo.
Não raro, combina-se com a fricção de alguma parte sensível do corpo,
como os seios ou a genitália externa. Por esse caminho, muitas crianças passam
do chuchar para a masturbação.
Para Gaiarsa (1999) a fixação
libidinal na fase oral envolve um comportamento adulto marcado pela voracidade.
A criança que durante seus primeiros meses de vida, sofre com o descuido, não
sintetiza direito sua primeira experiência libidinal – pode resultar no adulto
que tudo espera dos outros e nada de si mesmo. É o sujeito voraz, cujo prazer é
ainda muito parecido com o prazer do nenê – estar mamando, continuamente
engolindo.
A esse respeito Freud, (1996, Vol. XII, tradução, p. 171), disse:
[...], a inferioridade
dessa segunda região a levará, mas tarde, a buscar em outra pessoa a parte
correspondente, os lábios. (“Pena eu não poder beijar a mim mesmo”, dir-se-ia
subjazer a isso.).
Nem todas as crianças
praticam esse chuchar. É de se supor que cheguem a faze-lo aquelas em quem a
significação erógena da zona labial for constitucionalmente reforçada.
Persistindo essa significação, tais crianças, uma vez adultas, serão ávidas
apreciadoras do beijo, tenderão a beijos perversos ou, se forem homens, terão
um poderoso motivo para beber e fumar. Caso sobrevenha o recalcamento, porém,
sentirão nojo da comida e produzirão vômitos histéricos. Por força da dupla
finalidade da zona labial, o recalcamento se estende à pulsão de nutrição.
A fixação na fase oral pode apresentar como uma possível consequência, a
dificuldade do indivíduo de organizar a própria vida. Normalmente não termina
ou não completa, o que começa. Procura centrar nele, rotinas e decisões simples
e complexas.
Fase Anal
A fase anal compreende o segundo período de vida da criança, predominando
entre 2 e 3 anos de idade. Nesta fase a zona erógena da criança é o orifício
anal. “Tal como a zona dos lábios, a zona anal está apta, por sua posição, a
mediar um apoio da sexualidade em outras funções corporais” (FREUD, Vol. XII,
tradução 1996, p. 175). O defecar passar
a representar o prazer sexual de reter e as fezes e depois expulsá-las. “A
excitação sexual da mucosa anal é provocada, antes de tudo, por um ritmo
particular do esfíncter, quando ele se contrai para reter e se dilata para
evacuar” (NASIO, 1999, p. 62).
Segundo Gaiarsa (1999) essa fase é marcada pelo movimento estrutural das
diferenciações e pelo movimento libidinal dos desejos. Na área estrutural, a
criança vive um processo de diferenciação em relação ao outro. É a fase em que
ela testa continuamente a divergência entre a sua vontade e a dos pais. Passa o
dia testando o adulto até ouvir um não. Não sobe aí, não pega a faca, não toca
no vaso.
Sobre este aspecto Freud (Vol. XII, p. 175), faz a seguinte descrição:
Os distúrbios intestinais tão frentes na infância
providenciam para que não faltem a essa zona excitações intensas. Os catarros
intestinais na mais tenra idade deixam a criança “nervosa”, como se costuma
dizer; no adoecimento neurótico posterior, eles têm uma influencia determinante
na manifestação somática da neurose e colocam à disposição dela toda a soma das
perturbações intestinais. Considerando-se a significação erógena da zona
rectal, que se preserva ao menos em sua transmutação, tampouco podemos rir da
influencia das hemorróidas, às quais a medicina antiga atribuía tanta
importância no esclarecimento dos estados neuróticos.
As crianças que tiram proveito da estimulabilidade
erógena da zona anal denunciam-se por reterem as fezes até que sua acumulação
provoca violetas contrações musculares e, na passagem pelo ânus, pode exercer
uma estimulação intensa na mucosa. Com isso, hão de produzir-se sensações de
volúpia ao lado das sensações dolorosas. Um dos melhores presságios de
excentricidade e nervosismo posteriores é a recusa obstinada do bebê a esvaziar
o intestino ao ser posto no troninho, ou seja, quando isso é desejado pela
pessoa que cuida dele, ficando essa função reservada para quando aprouver a ele
próprio. Naturalmente, não é que lhe interesse sujar a cama; ele está apenas
providenciando para que não lhe escape o dividendo de prazer que vem junto com
a defecação.
Ainda segundo Gaiarsa (1999), o caráter anal tem como origem à educação
que não permite a espontaneidade da criança. Podendo está presente no adulto,
que na infância não lhe foram dadas às condições e espaço para que se organizasse
em conformidade com desejos latentes e usando os meios julgados apropriados. Tendo
como possíveis consequências à ansiedade dos pais, normalmente pressionados para
organizar a criança, popularmente falando, botá-la na linha.
A fixação na fase anal, pode representada pela excessiva preocupação com
a ordem e a limpeza. Sendo comum o indivíduo reclamar da bagunça no trânsito,
da corrupção na política, da desordem em sua empresa. O vocabulário é
normalmente recheado de palavras ligadas a fezes. Predomina a rigidez,
sensibilidade e flexibilidade não são essenciais, quando se trata da busca de
solução para questões ligadas ao indivíduo fixado na fase anal. Chegar no
horário é mais importante do que o custo que isso possa representar.
Assiduidade e pontualidade são mais importantes que o resultado obtido.
O adulto originado da criança com fixação na fase anal, busca como forma
de proteção a perfeição em tudo que faz, a característica de perfeccionista vem
da preocupado em evitar o erro. O prazer de expelir foi e continua reprimido.
Em função disso, o indivíduo vive em torno do certo e do errado, sem condições
de se resolver, sua vida é marcada pelo dilema infindável, da busca de segurar
as coisas e manter o mundo limpo.
Para o adulto com fixação na fase anal, o poder oferece a possibilidade de
restabelecer o domínio sobre os demais, reeditando as relações primárias com
seu objeto de desejo, sua mãe, que o incentivava na realização de sua produção genuína,
as fezes. A mãe, espectadora e desejante do produto (as fezes) e a criança
detentora do poder, e da exclusividade de produzi-lo. Desta forma, manter alguém
sob constante incerteza e a espera de suas ordens e recomendações, pode ser uma
maneira inconsciente de retorno ao poder de reter. Podendo também está
representada a regressão ou fixação na fase anal nas atitudes de exigências
exageradas com a ordem, retenção de processos, documentos, ações de devassas e
punições sem necessidade aparente.
Freud (Vol. XII, traduzido 1996, p. 176) ressalta ainda que:
A retenção da massa fecal, a principio
intencionalmente pratica para tirar proveito da estimulação como que
masturbátoria da zona erógena, ou para ser empregada na relação com as pessoas
que cuidam da criança, [...]. Além disso, o sentido pleno da zona anal
espelha-se no fato de encontrarem muito pouco neuróticos que não tenham seus
rituais escatológicos especiais, suas cerimônias e coisas similares, por eles
cuidadosamente mantidos em segredo.
Fase Fálica
A fase fálica compreende o último período do desenvolvimento sexual da
vida da criança, predominando entre 3 e 5 anos de idade, pressupõe a
organização genital definitiva. Na fase fálica o órgão genital masculino
(pênis), tem papel preponderante. Na menina o clitóris, foi considerado por
Freud, como atributo fálico e fonte excitação. Como acontece nas fases
anteriores o objeto real é a base para o objeto fantasiado. Quando o clitóris e
o pênis são objetos reais de suporte a um objeto fantasiado, denominado de
falo. Assim, não é o órgão peniano que prevalece, nessa fase, mas sua fantasia
como órgão, colocado como símbolo do poder. “Quanto ao poder sexual, ele
resulta nessa fase das carícias masturbatórias e dos toques ritmados das partes
genitais, tão ritmados quanto podem ser os movimentos alternados da sucção no
prazer oral e os da retenção/expulsão no prazer anal. No começo dessa fase
fálica, meninos e meninas acreditam que todos os seres humanos têm ou deveriam
ter “um falo” (NASIO, 1999, p. 63).
Sobre a fase fálica Freud (Vol. XII, p. 176), relata que:
Entre as zonas erógenas do corpo infantil encontra-se
uma que decerto não desempenha o papel principal nem pode ser a portadora das
moções sexuais mais antigas, mas que está destinada a grandes coisas no futuro.
Nas crianças tanto de sexo masculino quanto feminino, está ligada à micção
(glande, clitóris) e, nas primeiras, acha-se dentro de uma bolsa de mucosa, de
modo que não pode faltar-lhe a estimulação por secreções que aticem
precocemente a excitação sexual. As atividades sexuais dessa zona erógena, que
faz parte dos órgãos sexuais propriamente ditos, são sem dúvida o começo da futura
vida sexual “normal”.
Na passagem entre as fases anal e fálica surge um tipo chamado de
perverso: divido por Gaiarsa (1999) em
três grupos: Passivo, Masoquista e Fálico.
Passivo
Para o autor, o passivo próprio do indivíduo interditado da manifestação
real de seus desejos, frente às ocorrências normais e cotidianas da vida. Sendo
os caracteres perversos derivados da relação intensa da criança com um dos
pais. Normalmente a mãe. Busca o modelo de ser humano ideal – para a mãe. Procura
o tempo todo fazer média com seus pares, como forma de defesa e encobrimento de
fonte de agressividade. Quando adulto chega ao ponto de se colocar a disposição
para ficar com as crianças para os outros irem ao cinema e não esquece a data
de aniversario de nenhum amigo.
Qualquer tipo de violência pode ser fonte de angústia. Prefere pedir
desculpa, mesmo quando tem razão, com o objetivo de evitar situações desagradáveis
e com conotação agressiva. Brigar pode ser é uma forma de contrariar a mãe, sua
grande amiga e protetora, com a condição dele fazer o que ela quer.
Masoquista
Gaiarsa (1999) relata que próximo ao passivo existe o masoquista,
possivelmente o tipo que merece maior cuidado do grupo, que resulta de uma
educação apreensiva. Por ingenuidade ou por desejo consciente a mãe produz um
filho “bonzinho”, condicionado para não ter iniciativa.
Costuma-se dizer que o masoquista encontra prazer na dor. Porém, não
existe prazer na dor. O que ocorre é que o masoquista está proibido de ter
iniciativa, com isso ele sofre por não poder alterar as condições impostas e
que eventualmente se encontra. Ele sofre com a imobilidade que se obriga e
acumula muito ódio contra a mãe, que para ele é a responsável pela sua
proibição de agir. Busca os castigos físicos e morais como forma de amenizar a
ansiedade que toma conta de seu ser, proveniente do ódio da mãe. Ódio que gera
sentimento de culpa.
Sente ódio por tomar iniciativa para se livrar daquilo que lhe incomoda. O
sofrimento originado do ódio e da culpa é transformado em penitencia. Um
indivíduo acometido de asma que aceita trabalhar em um ambiente impróprio para
sua condição, ganhando valor insuficiente para sua manutenção e aquisição da
medicação necessária ao alivio das crises provocadas pela asma.
A lamúria e a queixa também são características do masoquista, se alguém
lhe perguntar como vai, ele descreve rapidamente e com riqueza de detalhes
todos os males e dores que está sentido. Quem sabe com a intenção ou esperança
de que a pessoa autorize que ele tome uma iniciativa, mesmo tendo a convicção
de que não irá fazer.
Fálico
Gaiarsa (1999) esclarece que o termo “falos” vem do grego e quer dizer
pênis. O autor explica que o tipo perverso forma-se a partir da relação específica
com a mãe. Assim, o acordo do fálico é de que não se deixará penetrar. Mas
constituindo-se numa espécie de pênis ambulante, eterno movimento penetração, domínio
e conquista.
Busca permanentemente o status,
em considerar e interagir com os valores do grupo de pessoas que está inserido.
Procura ser o exemplo de valor para o grupo. Neste caso, se o grupo valoriza a
humildade, ele se transforma no ser mais humilde que se possa imaginar. Transforma-se
em conjunto de símbolos sociais, não obrigatoriamente ligados ao dinheiro, mas
ao status.
Deixa transparecer a impressão de um indivíduo acolhedor, articulado e
produtivo. Tem ideias, sonhos viáveis, comumente, procura vestir-se
elegantemente, seus valores sociais são sempre exclusivos, negação do outro.
Lugares com possibilidades de repercussão social, são pontos ideias e
perseguidos para fazer-se presente.
No poder, com o objetivo de fazer-se simpático e agradável,
principalmente aos superiores e aos detentores dos meios de comunicação social,
puxa para si todo e qualquer resultado obtido pela equipe, mesmo que sua
participação tenha sido de forma insipiente ou nula. Briga por fazer frente à
divulgação dos resultados, pois, aproveita a oportunidade para se manter ativo
nas variadas frentes de trabalho. Na busca de seus objetivos de visibilidade
social não mede esforços e nem faz restrição ao tipo de armas e atitudes a
serem usadas, desde que ele seja sempre beneficiado.
Quando se trata de resultados negativo, usa todos os tipos de truques
para se safar, é um mestre na arte da “caça as bruxas”, encontrar alguém para
assumir a culpa, que eventualmente possa recair sobre ele.
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