Um total de quase 3 bilhões de
pessoas, ou 40% da população mundial, ascenderá à classe média até 2050, e elas
virão quase exclusivamente dos atuais mercados emergentes. Dessa forma, o
consumidor dos países emergentes pode saltar de um terço do consumo global para
dois terços até 2050.
Essas projeções estão no relatório
Consumidor em 2050/A alta da classe média
dos mercados emergentes, um minucioso estudo sobre os padrões de consumo
das massas que estão enriquecendo em países como China, Índia, Filipinas, Peru,
México, realizado pelo departamento de pesquisa global do HSBC, e divulgado
agora em outubro. O Brasil também aparece no relatório.
Demandas
A Demanda por roupas que hoje deriva em 65%
dos mercados desenvolvidos, e 35% dos países emergentes, deve ter uma
reviravolta. Em 2050, 57% da demanda por roupas virá dos mercados emergentes, e
a parcela dos mercados ricos cairá para 43%.
O Brasil não aparece bem no
relatório. A previsão de renda per capita brasileira em 2050 é de US$ 13.547,
inferior a de países como México (US$ 21.793), Turquia (US$ 22 mil), Argentina
(US$ 29 mil), Malásia (US$ 29.247), Chile (US$ 29.523).
Na verdade o
que conta muito contra o Brasil é a demografia. Entre todos os emergentes, o
Brasil tem a pior deterioração demográfica, com uma lata da idade mediana de 29
para 45 anos. Os indivíduos tendem a fazer a maior parte do seu consumo durante
o seu tempo de vida entre as idades de 16 a 40 anos.
Jornal
O popular, domingo, 21 de outubro de 2012. Pagina 14.
Nenhum comentário:
Postar um comentário