05/01/2014

Depressão – a doença da alma


Consta que o termo depressão foi usado primeiramente na língua inglesa para descrever o estado de desanimo, em meados de 1660. Deriva do latim “depressare, do verbo deprimere” (De = para baixo; Premere = pressionar).

Popularmente, depressão designa um sintoma ou síndrome, um estado afetivo ligado à tristeza. Conhecida como Transtorno Obsessivo Maior, a depressão é um transtorno psiquiátrico que afeta pessoas de todas as idades, por motivos diversos.

A depressão já é considerada por muitos como “a doença do novo milênio”. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), ela se situa em quarto lugar entre as principais causas de ônus entre todas as doenças. A depressão afeta aproximadamente 120 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, estima-se que 17 milhões de pessoas são portadoras da síndrome.

Os números mostram uma tendência grave, indicando que por volta de 2020, ela seja a segunda maior causa de incapacitação para o trabalho. Estima-se que em 2030, será o mal mais presente no planeta, à frente de câncer e de doenças infecciosas.

No Brasil, levantamento realizado em 2007, pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), constatou que 74.418 trabalhadores foram afastados de suas atividades em decorrência de depressão.

Até recentemente, a depressão era comum em adultos com mais de 40 anos, hoje já é comum entre indivíduos com 25 anos.

Segundo o Dr. Dráuzio Varela, os principais sintomas são: 1) alteração de peso (perda ou ganho de peso não intencional); 2) distúrbio de sono (insônia ou sonolência excessiva praticamente diárias); 3) problemas psicomotores (agitação ou apatia psicomotora, quase todos os dias); 4) fadiga ou perda de energia constante; 5) culpa excessiva (sentimento permanente de culpa e inutilidade); 6) dificuldade de concentração (habilidade diminuída para pensar ou concentrar-se); 7)) ideias suicidas (pensamentos recorrentes de suicídio ou morte); 8) baixa autoestima; 9) alteração da libido.

O Dr. Dráuzio Varela diz que os quadros leves costumam responder bem ao tratamento sicoterápico. Nos graves e com reflexo negativo sobre a vida afetiva, familiar, e profissional e em sociedade, o acompanhamento médico e a indicação de antidepressivos, são fundamentais para tirar a pessoa da crise.

A causa exata da depressão continua desconhecida.

            Referência: Revista de Psicanalise n. 22 pagina 42

Nenhum comentário:

Postar um comentário