Consta que o termo depressão foi
usado primeiramente na língua inglesa para descrever o estado de desanimo, em
meados de 1660. Deriva do latim “depressare, do verbo
deprimere” (De = para baixo; Premere = pressionar).
Popularmente, depressão designa um
sintoma ou síndrome, um estado afetivo ligado à tristeza. Conhecida como
Transtorno Obsessivo Maior, a depressão é um transtorno psiquiátrico que afeta
pessoas de todas as idades, por motivos diversos.
A depressão já é considerada
por muitos como “a doença do novo milênio”. Segundo a Organização Mundial de Saúde
(OMS), ela se situa em quarto lugar entre as principais causas de ônus entre
todas as doenças. A depressão afeta aproximadamente 120 milhões de pessoas no
mundo. No Brasil, estima-se que 17 milhões de pessoas são portadoras da síndrome.
Os números mostram uma tendência grave,
indicando que por volta de 2020, ela seja a segunda maior causa de incapacitação
para o trabalho. Estima-se que em 2030, será o mal mais presente no planeta, à
frente de câncer e de doenças infecciosas.
No Brasil, levantamento realizado
em 2007, pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), constatou que 74.418
trabalhadores foram afastados de suas atividades em decorrência de depressão.
Até recentemente, a depressão era
comum em adultos com mais de 40 anos, hoje já é comum entre indivíduos com
25 anos.
Segundo o Dr. Dráuzio Varela, os principais
sintomas são: 1) alteração de peso (perda ou ganho de peso não intencional); 2)
distúrbio de sono (insônia ou sonolência excessiva praticamente diárias); 3)
problemas psicomotores (agitação ou apatia psicomotora, quase todos os dias);
4) fadiga ou perda de energia constante; 5) culpa excessiva (sentimento
permanente de culpa e inutilidade); 6) dificuldade de concentração (habilidade diminuída
para pensar ou concentrar-se); 7)) ideias suicidas (pensamentos recorrentes de suicídio
ou morte); 8) baixa autoestima; 9) alteração da libido.
O Dr. Dráuzio Varela diz que os
quadros leves costumam responder bem ao tratamento sicoterápico. Nos graves e
com reflexo negativo sobre a vida afetiva, familiar, e profissional e em sociedade,
o acompanhamento médico e a indicação de antidepressivos, são fundamentais
para tirar a pessoa da crise.
A causa exata da depressão
continua desconhecida.
Referência: Revista de Psicanalise n. 22 pagina 42
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