3.1 Para tudo há um tempo, para cada
coisa há um momento debaixo do céu:
·
Tempo para nascer
e tempo para morrer; tempo para plantar e tempo de arrancar o que se plantou.
·
Tempo de matar e
tempo de curar; tempo de demolir e tempo de construir.
·
Tempo de chorar e
tempo de rir; tempo de gemer e tempo de dançar.
·
Tempo de atirar
pedras e tempo de ajuntá-las; tempo de abraçar e tempo de apartar-se.
·
Tempo de procurar
e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de jogar fora.
·
Tempo de rasgar e
tempo de costurar; tempo de calar e tempo de falar.
·
Tempo de amar e
tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz.
Eclesiastes 2.3
O controle da
ansiedade e a superação da angustia e das consequencias a elas inerentes, pode
está no simples ato de voltar para si e perguntar sem reservas:
A que tempo de minha vida estou?
E para qual tempo de minha vida estou indo?
Ao parece o tempo é
uma constante invariável e se quisermos quantificar, o tempo é um recurso que não pode ser reaproveitado,
ou seja, o tempo negligenciado aos afazeres de ontem não pode ser aproveitado
hoje.
Se deixarmos algo para
trás teremos que sacrificar o tempo destinado a uma atividade do presente.
Assim, se negligenciarmos
o tempo de amar hoje; amanhã teremos que gastar o tempo de amar, para aparar as
arestas deixadas pelo esquecimento de quem amamos.
Com isso o déficit da
afetividade aumenta diariamente, mas fixados na possibilidade de termos o tempo
de volta, fazemos planos de recuperar tudo no próximo final de semana, como não
será possível, fazemos planos mais audaciosos e, propomos recuperar tudo nas férias.
Assim de plano em plano, vamos iludindo a nós mesmos e a todos aqueles com quem
dividimos nosso tempo de vida humana. Divisão que na grande maioria não parece
justa, vez que ninguém parece tirar proveito daquilo que o ser humano mais almeja,
o afeto.
O encontro de tempo: passado,
presente e futuro, não parece algo provável em nossas vidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário