Compreendi que em qualquer
circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
Pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passava de um sinal de que estava indo contra as minhas verdades.
Parei de
desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontecia
contribuía para o meu crescimento.
Comecei a
perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para
realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não
está preparada, inclusive eu mesmo.
Comecei a me
livrar de tudo que não fosse saudável: pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa
que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de
egoísmo, depois se transformou em Amor-próprio.
Deixei de temer
meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos
megalômanos de futuro. Passei a o que acho certo, o que gosto, quando quero e
no meu próprio ritmo.
Desisti de
querer ter sempre razão e, com isso, errei menos.
Desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o Futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
"Não devemos ter medo dos confrontos... Até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas."
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