21/12/2012

Quando me amei de verdade


Compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.

Pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passava de um sinal de que estava indo contra as minhas verdades.
Parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontecia contribuía para o meu crescimento.
Comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável: pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo, depois se transformou em Amor-próprio.
Deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Passei a o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.

Desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei menos.

Desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o Futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.

Percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.

"Não devemos ter medo dos confrontos... Até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas."

 Charles Chaplin

Nenhum comentário:

Postar um comentário