A fábula conta a
historia de um pobre fazendeiro, que um dia descobre no ninho de sua galinha
preferida um reluzente ovo de ouro. No inicio, ele desconfia de algum tipo de
brincadeira. Mas no momento que vai jogar o ovo fora, pensa melhor e o leva
para ser avaliado. O ovo era de ouro maciço! O fazendeiro não consegue
acreditar em sua sorte. Fica ainda mais surpreso no dia seguinte, quando o
fenômeno se repete. Dia após dia ele se levanta e corre para o galinheiro para
apanhar mais um ovo de ouro. Ele acaba ficando imensamente rico, e mal podia
acreditar em tanta sorte.
Junto com a fortuna,
porém, vieram a cobiça e a impaciência. Incapaz de esperar pelo ovo de ouro de
cada dia, o fazendeiro decide matar a galinha e pegar todos os ovos de uma só
vez. Mas quando abre a ave, descobre que não havia mais nada dentro dela. O
fazendeiro destruíra a galinha que os produzia.
Moral:
A fábula manifesta uma lei natural.
A maioria das pessoas
enxerga a eficácia a partir do paradigma dos ovos de ouro: quanto mais alguém
produz, quanto mais faz, mais eficaz à pessoa é. Entretanto, conforme se pode
ver na história, a eficácia resulta de duas coisas: o produto (ou seja, os ovos
de ouro) e o meio de produção, ou a capacidade de produzir (a galinha).
Se o indivíduo adotar
um modo de vida focalizado nos ovos de ouro, negligenciando a galinha, em pouco
tempo perderá a fonte dos ovos de ouro. Por outro lado, se cuidar apenas da
galinha, sem dar importância aos ovos de ouro, logo não terá mais meios para
alimentar a galinha ou a si próprio.
A eficácia consiste
no equilíbrio entre a produção e a capacidade de produção.
Exemplos:
- Foco no cliente,
esquecendo o funcionário que lhe atende.
- Foco na
qualidade e produtividade, esquecendo o funcionário que a realiza.
- Foco em si mesmo,
esquecendo a interatividade como meio de manutenção da relação saudável e
duradora.
- Foco na busca de
juntar dinheiro, esquecendo-se da importância de saber aplica-lo
corretamente ao sue próprio bem e da sociedade.
- Foco no bem-estar
do outro, esquecendo-se de si mesmo.
- Foco na
diversão, esquecendo-se da preservação da saúde.
- Foco na
carreira, esquecendo-se da Vida afetiva.
- Foco no medo,
esquecendo-se de que possuir força interior imensurável.
- Foco no futuro,
esquecendo-se de que a Vida realmente acontece no presente.
- Foco na morte,
esquecendo-se que a Vida espiritual é eterna e a morte física é inevitável.
- Foco nos dogmas
religiosos, esquecendo-se que Deus é o caminho.
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