04/02/2009

As Falhas que colocam um negócio em risco

VISÃO DE CURTO PRAZO – IMEDIATISMO

A pressa de colocar idéias em prática, antes de fazer uma analise crítica de viabilidade, potencial de mercado, concorrência e capacidade instalada. Além de queimar etapas importantes do projeto, pode ser fonte de desperdício de recursos e fragilização do negócio.

ORGANIZAÇÃO

Na administração de um negócio é fundamental a aplicação das etapas de: análise, planejamento, implantação e controle. Para tanto, se faz imprescindível a adoção de procedimentos escritos, para orientar as decisões e ações executivas. Inclusive, como forma de proteção dos recursos da empresa, contra desvios, fraudes e desperdícios. O acompanhamento dos processos é função primaria da direção e, só pode ser efetivo, caso há controle eficiente de todas as movimentações.

FONTES DE FINANCIAMENTO

É importante prever a necessidade futura de recursos para investir na modernização tecnológica, capital de giro e outras situações. Analisar as possibilidades evita que a empresa pague juros exorbitantes mais tarde. Em Goiás, as empresas dispõem das seguintes fontes: FCO, através do Banco do Brasil; PRODUZIR, programa de incentivo do Governo de Goiás; além de outras linhas especificas de financiamento, oferecidas pela Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.


DESCONHECIMENTO DE ASPECTOS TRIBUTÁRIOS

Algumas empresas, pela forma de emissão dos documentos fiscais parecem ignorar a legislação tributaria existente. Exemplo: empresa com unidades industrial e comercial, que emitem Nota Fiscal, com descrição de produtos diferentes: a indústria envia o produto com uma descrição e a loja (própria, às vezes filial) usa outra descrição na venda do mesmo produto. Fora a preocupação do controle de estoque fiscal, centrado apenas em valores financeiros em detrimento do controle de unidades produzidas e vendidas.
A assessoria de um profissional é importante, não só para orientar a organização, mas para ajudar no estabelecimento de estratégias para minimizar o pagamento de impostos e aumentar a lucratividade, que definem o futuro do negócio.

MISTURA DE CONTAS DA EMPRESA COM AS DOS SÓCIOS

A empresa deve ser tratada como a sua natureza jurídica determina: Pessoa Jurídica, portanto, possuidora de identidade individual. Os sócios são os responsáveis pela empresa e dela esperam, não só o retorno sobre o capital investido, mas também, aumentar o patrimônio pessoal, tendo os ganhos empresariais como fonte. Nem por isso, deve confundir a obrigação de manter controles das contas de movimentações da empresa, separados das de seus sócios. Misturá-las, além de um erro de gestão é também um erro fiscal.

CONTENÇÃO DE CUSTOS

O orçamento precisa ser enxuto, mas não a ponto de prejudicar produtos e serviços. O corte de despesas com assessoria jurídica, contábil, tributária e gestão, por exemplo, pode gerar gastos maiores mais tarde.
O controle efetivo de custos fixos deve ser uma atividade permanente e não apenas em época de crise ou de baixa da atividade comercial no segmento onde a empresa está inserida. Manter controle da matéria prima, quantidade adquirida, tempo de estocagem e aproveitamento na manipulação, quando da transformação em produto, é fator preponderante na redução de desperdícios e garantia da lucratividade.

PROFISSIONALIZAÇÃO

Ninguém pode controlar tudo sozinho, sobretudo quando o empreendimento é um sucesso. De acordo com o nível de crescimento da empresa, especialistas devem assumir áreas especificas.
A empresa deve investir de forma constante em treinamento para aperfeiçoamento de seus colaboradores de todos os níveis e funções. Tecnologia de ponta, sem bons operadores, não gera os resultados esperados pela empresa e desejados pelo cliente.

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