25/10/2008

A Parábola dos talentos

Mateus 25.14-30.

Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens.
A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e, então, partiu.
O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco.
Do mesmo modo, o que recebera dois ganhou outros dois.
Mas o que recebera um, saindo, abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor.
Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.
Então, aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou outros cinco, dizendo: Senhor, confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei.
Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
E, aproximando-se também o que recebera dois talentos, disse: Senhor, dois talentos que confiaste;; aqui tens outros dois que ganhei.
Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste, receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.
Respondeu-lhe, porém, o senhor: Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?
Cumpria, portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar receberia com juros o que é meu.
Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez.
Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.
E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes.

Moral:
O ser humano herdou a força e a inteligência do criador. Portanto, é capaz de produzir em larga escala e durante muito tempo, sem ser acometido pelo cansaço e disfunções dele decorrentes. O limite do fazer é uma imposição mental, centrada na visão física do ser, que é limitada e efêmera.
O trabalho cansa pelo desprendimento da energia necessária à sua execução. No entanto, a energia é totalmente reposta, após algumas horas de sono e a ingestão de nutrientes e água, necessários ao bom funcionamento do organismo.
Investir em uma atividade guiada pela intuição, que é produzida pelo desejo de promover o bem estar do ser humano, deve sempre ser a meta primeira de todos. Quanto mais sementes forem lançadas no solo, maior será a possibilidade de abundância da colheita.
Não investir, porque tem medo de perder ou por preguiça, é próprio do sentimento de pobreza, é típico da pessoa, que procura guardar a sete chaves, tudo que consegue, privando, inclusive a si mesma, do gozo daquilo que produziu. É o mesmo que guardar a semente com medo dela ser destruída por insetos, caso seja plantada em solo apropriado.

Os efeitos da presente parábola são absolutamente comuns no mercado atual, empresas que iniciam bem, progridem e conquistam consumidores. Mas muitos proprietários encantados com a colheita parecem esquecer a fonte e em vez de continuar investindo os ganhos na atividade e nos meios necessários à produção de seus produtos ou serviços em maior escala e melhor qualidade. Desviam os recursos para atividades alheias ao negócio, muitos investem em bens pessoais ou gastam em farás. Dando origem ao dito popular “patrão rico, empresa pobre”. Com isso perdem o foco e deixam de seguir a intuição, que em sua essência é a orientação de Deus.
O resultado de muitos é a falência, em grande parte atribuída ao excesso de impostos ou mesmo castigo de Deus. Nunca é atribuída a falta de respeito, amor e gratidão as pessoas e coisas envolvidas. (Consumidor, fornecedor, colaborador e comunidade).

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